Exames de rotina, detecção precoce e tratamento adequado podem fazer toda diferença para evitar uma descoberta de câncer 

Recentemente, a Câmara dos Deputados trouxe um debate sobre o combate ao câncer no Brasil com especialistas da área falando sobre a maior incidência da doença em algumas regiões, diagnóstico e a importância da qualidade de vida da população.

Dados do Observatório de Oncologia do Movimento Todos Juntos Contra o Câncer revelam que 606 municípios têm o câncer como principal causa de morte. Desses, 83% estão nas regiões Sul e Sudeste do nosso país.

Hoje, as doenças cardiovasculares são as que mais matam no Brasil, mas, segundo a entidade, essa realidade deve mudar entre 2029 e 2030, com o câncer assumindo o posto.

A publicação “Estimativa 2023: incidência de câncer no Brasil”, do Instituto Nacional de Câncer (INCA), destaca que o câncer é o principal problema de saúde pública no mundo, mas que no Brasil, nos últimos dez anos, teve uma “melhora expressiva na disponibilidade e na qualidade das informações sobre incidência e mortalidade por câncer.”

O estudo traz, ainda, informações sobre o impacto do câncer no mundo, em 2020, do Global Cancer Observatory (Globocan), elaboradas pela International Agency for Research on Cancer (Iarc), demonstrando a ocorrência de 19,3 milhões de casos novos de câncer no mundo (18,1 milhões, se forem excluídos os casos de câncer de pele não melanoma). Afirmam ainda que um em cada cinco indivíduos terão câncer durante sua vida.

É importante lembrarmos que por mais que o nome assuste, a doença tem cura. Boa parte das mortes relacionadas à doença poderiam ser evitadas por meio de exames de rotina e detecção precoce. Quanto antes for feito o diagnóstico e iniciado o tratamento adequado, maiores são as chances para o paciente se recuperar.

A participação de uma equipe multiprofissional é fundamental durante todo o tratamento e escolher uma clínica séria, com profissionais comprometidos e dedicados ao paciente faz toda diferença.