O câncer de pulmão é a segunda neoplasia de maior incidência no mundo, atrás apenas do câncer de mama. Mesmo assim, mais de 2 milhões de pessoas (homens e mulheres) são diagnosticadas anualmente. Este câncer é responsável pelo maior número de mortes por neoplasia no mundo.
As pessoas que fumam têm o maior risco de desenvolverem câncer de pulmão, embora a doença possa atingir em menor proporção não-fumantes. O risco de desenvolver câncer de pulmão aumenta com o tempo e o número de cigarros que você fumou. Mesmo se você interrompeu o tabagismo, seu risco diminui somente após cerca de 15 anos.
Sintomas
O sintoma mais frequente no câncer de pulmão é a tosse persistente, que muitas vezes é pouco valorizada pelo tabagista que apresenta tosse crônica e não dá importância ao sintoma. Em casos mais avançados pode haver sangramento após um episódio de tosse, significando a invasão de vasos sanguíneos e posterior hemorragia. O cansaço e a dificuldade para respirar e a perda de peso são sintomas também muito frequentes.
Fatores de risco
Qualquer forma de tabagismo eleva o risco de câncer de pulmão. O mais frequente é o consumo de cigarro de papel, mas o uso de cachimbo ou charuto também elevam os riscos. O cigarro possui centenas de agentes carcinogênicos (que provocam câncer) e milhares de substâncias tóxicas. Em usuários de cigarros eletrônicos, há menor presença destas substâncias, mas carcinógenos são detectados na urina destes consumidores. Infelizmente muitos jovens migram para o cigarro de papel após algum tempo, gerando assim muito mais risco de desenvolvimento de várias formas de câncer.
Pessoas que convivem com fumantes, são chamados de fumantes passivos e também apresentam risco muito aumentado de câncer de pulmão.
A exposição a ambientes com altos índices de poluição atmosférica (ricos em carcinógenos) também aumenta o risco de câncer de pulmão.
Prevenção
A melhor maneira de prevenir-se é não fumar ou consumir qualquer forma de tabagismo (mesmo o passivo). Se você já é fumante, pare o quanto antes!
Diagnóstico Precoce
A tomografia de tórax realizada anualmente é o meio diagnóstico mais efetivo para detecção precoce da doença. Pessoas que deixaram de fumar continuam apresentando risco aumentado de câncer de pulmão, muitos anos após. Este grupo de pessoas também deve realizar anualmente a tomografia de tórax.
Tratamento
O tratamento do câncer de pulmão envolve vários profissionais. Nos casos de doença inicial, em geral os pacientes são submetidos a tratamento cirúrgico que pode variar desde a ressecção de um segmento do pulmão até a remoção de um pulmão inteiro (pneumectomia). Na sequência os pacientes são avaliados pelo oncologista para definição de tratamento complementar (quimioterapia ou imunoterapia) e pela radioterapia que avalia a necessidade de tratamento irradiante.
Nos últimos 15 anos, houve aumento muito expressivo no número de drogas disponíveis para o tratamento sistêmico do câncer de pulmão. Com o conhecimento de mutações específicas, foram identificadas drogas que atuam diretamente nessas alterações, trazendo respostas muito eficazes e duradouras para os pacientes com doença avançada.
Acesse em nosso site o item “Terapias oncológicas” e entenda mais sobre essas possibilidades de tratamento.
A São Paulo Oncologia Clínica oferece um tratamento personalizado, baseado nas últimas descobertas da medicina, para um cuidado de qualidade e humanizado aos pacientes.