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Estudos iniciais sobre vacina contra câncer de pâncreas tem resultado promissor

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São Paulo – Oncologia Clínica é uma clínica de referência e tradição no tratamento de câncer em São Paulo.

Estudos iniciais sobre vacina contra câncer de pâncreas tem resultado promissor

Nas últimas semanas, a imprensa internacional divulgou mais um avanço para a ciência: uma vacina contra o câncer de pâncreas que apresentou bons resultados no tratamento da doença.

 

No teste clínico da primeira fase, o imunizante conseguiu induzir a produção de células do sistema imune contra tumores em 50% dos voluntários que receberam a vacina, produzida pela empresa BioNTech em parceria com a Pfizer. A plataforma utilizada é de RNA, a mesma de imunizantes contra a Covid-19. A ideia dos cientistas é ter uma vacina “personalizada” para o paciente, com base no perfil genético do tumor.

O Doutor Agnaldo Anelli, Oncologista clínico da São Paulo Oncologia Clínica, comemora os resultados encontrados. Segundo ele, esse estudo abre uma nova e promissora abordagem para o tratamento das neoplasias malignas.

“A utilização de ferramentas que combinam a imunidade do paciente com tecnologia molecular certamente trará benefícios significativos aos nossos pacientes. Essa é uma abordagem tentada há muitos anos sem grandes resultados, mas a disponibilidade de novas ferramentas, como as vacinas derivadas de RNA, certamente darão um novo impulso em busca dos melhores resultados”, destacou.

 

Quer saber mais sobre o assunto?

 

A revista Nature publicou um artigo científico detalhado sobre o ensaio clínico da vacina. Ele pode ser acessado em https://www.nature.com/articles/s41586-023-06063-y.  

 

Confira o trecho da matéria publicada pelo Jornal “O Globo”.

 

No teste, realizado pelo Memorial Sloan Kettering Cancer Center, de Nova York, um grupo de 16 pacientes recebeu uma aplicação do produto após passar por cirurgias de remoção de tumor, paralelamente a quimioterapia. Os voluntários também estavam recebendo imunoterapia de anticorpos monoclonais.

 

Os pacientes do grupo eram todos diagnosticados com adenocarcinoma ductal pancreático, o subtipo mais prevalente — e mais agressivo — da doença no órgão. Esse tumor de pâncreas desafia cientistas, e há seis décadas médicos não conseguem elevar a taxa de sobrevida dos pacientes, que é de cerca de 12%.

 

Em um período de um ano e meio de acompanhamento, metade dos voluntários apresentou produção de células T do sistema imune capazes de atacar o tumor. Aqueles em que vacina apresentou atividade não tiveram remissão nesse intervalo. Nos pacientes sem resposta imune o câncer, voltou tipicamente após 13 meses em média.

 

“De forma geral, nós reportamos evidência preliminares de que uma vacina individualizada de RNA mensageiro, em combinação com imunoterapia e quimioterapia, induziu atividade substancial de células T do sistema imune nos pacientes que passaram por remoção cirúrgica do adenocarcinoma, e isso teve correlação com a demora na remissão”, escreveram na Nature os cientistas, liderados por Luis Rojas, pesquisador do Memorial Sloan Kettering.

 

O RNA da vacina funciona passando instruções para as células dos pacientes produzirem pedaços de células tumorais que funcionam como antígenos — moléculas que “treinam” o sistema imune a atacar o câncer.

 

Como o ensaio clínico não foi desenhado para avaliar eficácia de produto, porém, os pesquisadores reconhecem que é preciso que os testes sigam adiante, pelas fases 2 e 3, até que tenham certeza de que a vacina de fato pode ajudar os pacientes contra a doença.

 

Tentativas anteriores de criar imunizantes contra o câncer de pâncreas, que usavam células humanas inteiras, não apenas as moléculas de RNA, fracassaram à medida que tentaram avançar em ensaios clínicos e pré-clínicos.

 

A esperança maior dos cientistas é que, com uma plataforma de produção de RNA, é possível controlar melhor o tipo de antígeno que cada paciente precisa receber para que seus sistemas imunes combatam o tumor.

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